Felt IA no Brasil

Para os apaixonados por bikes… hoje estive frente a frente com a nova Felt IA, modelo top de linha da felt ( bike utilizada pela Mirinda Carfrae – campeã mundial de Ironman).

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Essa bike é realmente linda, talvez a mais bonita que tenha visto ate hoje (outros amigos triatletas viram ela também acharam top)… bati algumas fotos (não sou fotografo profissional) pra mostrar pra galera do blog (ela é muito mais bonita pessoalmente do que a fotografia do site).

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O vendedor que é meu amigo também, me explicou um monte de coisas técnicas, tipo a melhoria no ajuste nos freios (terror de todos que possuem bike com frente integrada e freios dentro do garfo), os acabamentos em carbono (detalhes da pintura), compartimento de objetos, relação Duraace Di2 11 velocidades…

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Ele me disse que essa bike da foto (tamanho 51) é a primeira Felt IA do Brasil ( mas pode ser papo de vendedor!!! kkkkkkk). Hoje ela não esta sendo vendida em larga escala (quase não encontra nos USA), sendo importada por apenas alguns fornecedores.

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Depois de ver a bicicleta e sentir aquela adrenalina (vontade de levar pra casa), vem a pergunta crucial: Quanto custa uma belezura dessa?

A resposta foi direta e exata: R$ 44.460,00 (com as rodas Mavic)…. Afffffffffffff! Meu carro custa R$ 12.000,00!!! Naquele momento veio uma vontade de chamar aquele vendedor (que é meu amigo) de LADRÃO! ( mas como não tinha noção de preço, fiquei calado)

Cheguei em casa e acessei a internet para pesquisar mais sobre a máquina… e vi que o preço sugerido nas lojas dos USA é de U$ 14.000,00 (meu cartão de crédito não chega nem perto disso). Supondo que você saia daqui do Brasil para comprar essa bike numa loja lá na gringa (USA), passando tudo no seu Mastercad. Vamos fazer um calculo rápido:

U$ 14.000,00 + 6% ( imposto da florida ) = U$ 14.840,00
U$ 14.840,00 + 60% ( imposto de importação ) = U$ 23.744,00
U$ 23.744,00 x 2,32 = R$ 55.086,00
R$ 55.086,00 + 6,38% ( IOF cartão de crédito) = R$ 58,600,00

Supondo que você tenha sorte de passar direto na alfandega com uma bike ( hoje é quase impossível!!! Os fiscais da receita abrem um sorriso quando ver um individuo com bike na fila!!! ), o preço da bike sairia 37.500,00, tudo isso a vista. Isso fora os custos com a viagem, neh!?

Então o preço pedido não esta fora da realidade ( é possível dividir em algumas vezes!! )… o problema é que a realidade esta longe do meu orçamento!!!! Mas quem quiser possuir ou apenas ir la ver uma bike exclusiva e realmente linda ( Ferrari das bikes ), encaminhe uma mensagem no blog que eu passo os contatos desse vendedor.

Olhe onde pisa

Por Henrique Ebert

Atualmente uso para correr modelos da Newton, da New Balance, da Saucony e da Asics. Todos já com meia vida (tadinhos). Queria comprar algum modelo diferente para usar em competições.

Então, ontem, fui a um shopping aqui em Brasília procurar alguma coisa. Só que não achei nada. Mentira! Achei sim! Vários Mizuno Wave Prophecy, Asics Kinsei e Nike Shox. Não posso dizer que são ruins, mas o valor gasto em cada um dos dois primeiros dá para comprar quase dois “pisantes” já muito bons. O terceiro eu usaria no máximo para ir ao shopping (e se me dessem um deles)

Aí, comecei a pesquisar na internet modelos e preços em lojas virtuais. O problema da falta de opções virou o de excesso. Tive de pesquisar reviews sobre os que mais me interessaram.

Sabendo disso, o Ribeiro sugeriu que pesquisássemos o que os Pros usam. Mas desta vez em seus pés. Dividimos a tarefa, eu fui muito mais rápido que ele (hoje ele deu o troco na pista de atletismo L).

Trouxemos o que usaram para competir os Top 10 no Ranking ITU e os 10 melhores no Ironman Kona 2013, além do representante brasileiro na Big Island, Igor Amorelli.

Sinceramente, fiquei com vontade de ir para os EUA fazer compras…

Ironman

ITU

Shimano SM-EWW01 – mais funcionalidades ao DI2

Por Alexandre Dourado e Henrique Ebert

A Shimano resolveu agregar mais recursos aos câmbios de sua linha DI2 (eletrônico).

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Antes que se animem demais, se trata de um aparelhinho, o SM-EWW01, que se conecta à central do groupset e transmite para seu ciclocomputador informações de estado da bateria e em qual marcha o atleta está.

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Ele é compatível com Dura-Ace 9070, Ultegra 6870 e 6770 DI2, suas dimensões são 3,8cm de comprimento, 2,5 de largura e 1,25 de altura, seu peso é de somente 5 gramas.

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Os japoneses estão trabalhando com outras empresas para que seja compatível com diversos ciclocomputadores, pois, atualmente, ele “fala” apenas com o PRO SCIO ANT+, um ciclocomputador de uma subsidiária Shimano.

Treino com cara de competição!

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Por Alexandre Dourado e Henrique Ebert

Esses dias estava conversando com meu amigo Leo Motoca e ele me disse uma coisa que achei bem interessante. Ele falou que usava os equipamentos de competição dele para treinar, e não apenas perto das provas para testar um pouco.

De cara, eu achei absurdo. Ora! Esses componentes não nos fazem ir mais rápido? Então, eu vou treinar com o mais simples e fazer mais força! Afinal, treino difícil, prova fácil (ou menos difícil).

Mas, aí, ele veio com um argumento que fez sentido. De acordo com Motinha, você precisa treinar com o equipamento de provas para entender como ele funciona direito e para ficar confortável com ele.

Isso fez muito sentido para mim! Por exemplo, esses dias peguei um par de Zipp 808 Firecrest (essa linha é um pouco mais espessa que a linha tradicional) e girei um dia antes da competição e as usei na prova. Só que no primeiro retorno que fiz a roda “pegou”. Ou seja, ao aplicar certo torque, a roda torce até pegar no freio. Aí, ao invés de ganhar velocidade, a bicicleta freava.Também percebi que, comigo, elas funcionavam muito bem quando eu girava em uma cadência maior (às vezes, o freio estava tão justo, que mesmo em velocidade e com a marcha pesada o torque fazia a roda torcer o suficiente pegar nas pastilhas de freio). Se tivesse treinado com essas rodas, não apenas girado, saberia que isso aconteceria e faria alguma coisa para me precaver.

Além do mais, é muito dinheiro aplicado (um par dessas ZIPP chega a custar 9.000,00) para ser usado apenas 4x, talvez 5x no ano… e, mesmo que você nrode muito com esses materiais, eles possuem uma vida útil de 5 ou 6 anos! Depois disso se torna obsoleto! Ou seja, vale a pena pagar 9k numa roda e usá-la 25 vezes?

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Isso vale para capacete aerodinâmico, roupa de borracha, tênis e macaquinho ou short e top de prova.

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Claro, que não vai ser todo dia que você vai por para jogo esses equipamentos tão nobres, mas os leve para passear de vez em quando. Eles podem te surpreender!

Só cuidado com os buracos!

ITU WTS na internet

Por Henrique Ebert

Ao contrário dos eventos de Ironman, que transmitem via YouTube alguns de seus eventos ao vivo, a ITU tem seu próprio canal na internet para transmitir seus eventos. A assinatura sai por US$ 30,00, por ANO!

Sim, a Bandsports transmite algumas provas ao vivo, mas não são todos os pacotes de TV fechada que possuem esse canal.

Mas aí, meu amigo/treinador Flecha Farah, vulgo Fernando Sousa, acabou de me passar uma informação muito legal para os aficionados por triathlon.

Até dia 28/02 (DEPOIS DE AMANHÃ) a ITU está fazendo uma promoção. O pacote anual sai por US$20,00, usando o código WTS2014. Além das provas ao vivo, você ainda tem acesso ao arquivo das provas da ITU, além de umas coisinhas mais.

Com que bike eu vou?

Por Henrique Ebert

A maior parte da população só sabe a diferença de moutain bikes para bikes speed. Essa daí até eu sei, né? É como comparar um Hummer à uma Ferrari. É fácil saber qual é o habitat ideal de cada.

E diferenciar um Hummer de outro e uma Ferrari de outra Ferrari? Tem gente que confunde o mito italiano com um Puma…

Pois bem. Vamos falar um pouco sobre as diferenças entre bike para ciclismo e bikes para triathlon, especialmente para as provas com vácuo proibido.

Ambas são espécies do mesmo gênero. Porém, como suas missões são diferentes, suas capacidades também são. Elas dividem a maior parte dos componentes, mas a diferença está em sua estrutura.

As bicicletas de ciclismo tem de ser leves, para o Contador subir do jeito que sobe, e fortes, para aguentar sprints do Cavendish. Elas também são mais ágeis e fáceis de manobrar que suas primas do tri. Como andam basicamente dentro do pelotão, a eficiência aerodinâmica não é sua principal missão, apesar de atualmente existirem as bikes de estrada aerodinâmicas, em que há uma maior preocupação esse aspecto.

Já as bikes de triathlon têm como principal missão cortar o vento, pois você não terá um pelotão inteiro para te proteger. Por isso você tem os aerobars, também chamados de clip (para quem não conhece, é apenas “uma bicicleta de pneu fininho que no lugar do guidão assim –fazendo o gesto com a mão mostrando o formato do guidão de ciclismo- tem esse desse jeito” – depois perguntando se não é desconfortável ficar clipado), para diminuir sua área frontal. Além disso, seu quadro possui tubos mais achatados, facilitando, em tese, a penetração no ar.

Até pouco tempo atrás, as mesmas bicicletas utilizadas em provas de Contra Relógio de ciclismo eram as mesmas utilizadas por triatletas. Porém, o cenário mudou. Como as regras do ciclismo são mais rígidas do que as do triathlon em relação à estrutura da bicicleta. Por isso, as marcas perceberam uma oportunidade de mercado. Enquanto que poucos ciclistas possuem uma bike Contra Relógio, quase todos os triatletas que fazem de longas distância possuem

uma.

Assim, para dizerem que têm o produto mais aerodinâmico do mercado, elas resolveram criar as bike UCI-Ilegal (que seriam proibidas de disputar um CR da União de Ciclismo Internacional) voltadas para especificamente para triatletas. Dessa forma, começaram a surgir bikes como a SHIV de Triatlhon, Felt IA, Ceepo Viper, Falco e cia.

Agora, eu gosto sempre de repetir: o que importa é o motor que empurra a bike (não o vivax, o ciclista/triatleta).

Para explicações mais elaboradas, segue o link de uma boa matéria que o Marcelo Rocha, referência em bike fit no Brasil, fez dando explicações técnicas sobre as diferenças.

Continue a nadar, continuando…

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Por Alexandre Dourado e Henrique Ebert

Quando fazemos a comparação do que a distância da natação representa no total, ela não é muito significativa. Não chega a 3% em shorts e olímpicos e não chega a 2% em Irons e meio iron.

Em compensação, quando comparamos o tempo dessa modalidade com o tempo total ela da um salto para 10,2% em iron e 16,3% em olímpicos com vácuo. Isso quando falamos dos profissionais! Com os amadores, isso tende a piorar. Por isso, a natação desempenha um papel tão importante no nosso esporte.

Além disso, temos a questão estratégica da natação principalmente em provas com vácuo, onde nadar bem pode te posicionar para pedalar com o pelotão principal, ou seja, é muito mais fácil se manter entre os melhores ciclistas  do que ir buscar estes (por conta do váculo e ritmo de prova).

Normalmente, grandes ciclistas que não nadam tão bem, acabam fazendo muita força na bike para tentar tirar a diferença, e acabam sentindo a corrida, ou mesmo quebrando no próprio ciclismo…Lembram de Pequin 2008 com o Tin Don sobrando do Colluci? E, infelizmente, com o brasileiro ficando de fora da disputa principal? Olha que o Reinaldo saiu somente cerca de 30 segundos do pelote principal…

Para desenvolver uma boa técnica, é necessário treinar. O contato com a água tem que ser diário. Como somos seres terrestres, o meio aquático nos é estranho. Por isso, temos de nadar todos os dias para adquirir sensibilidade, que é necessária para uma boa execução dos nados.

A evolução da natação costuma ser mais lenta do que as outras modalidades, pois nesta, a técnica representa uma economia significativa de energia (tenho certeza que eu sofro 3x mais que o Pons na agua, e mesmo assim ele sai 2 minutos na minha frente, kkkkkkk).

Semana passada, dissemos que não era preciso nadar 20km por semana para melhorar sua natação. Mas, o Filipe Pons, um dos melhores nadadores de triathlon no Brasil (sem exagero), nos chamou a atenção! Ele está certo, quem quiser ser um dos melhores no triathlon, é necessário saber nadar muito e, para isso, 20k por semana é o mínimo.

Mas não adianta nadar todos os dias e nadar muito se não tiver qualidade. Para isso, temos o treinador. Ele não está lá para ser um carrasco (tá sim, tenho certeza que todo treinador de natação é um pouco sádico, mas este não é o motivo principal), mas sim para lapidar seu nado (sim! Lapidar, afinal tem um bando de gente que mais parece uma pedra…).

Um bom treinador vai direcionar os educativos mais indicados para você, analisar sua posição na água, analisar a execução do seu nado e te dar um feedback de tudo isso. Ah, ele também pode te motivar no meio daquela série de 20x100m. Lembro de meus treinadores, Leandro Barbosa (conhecido por Ipiranga), Leandro Veiga (conhecido como Piru), do Renato Tetsuo (conhecido como Japa) e do Henrique Siqueira (conhecido como Henrique Siqueira), fazendo isso quando eu tava para abortar o treino da sexta-feira.

Mas você tem que fazer sua parte. Não existe caminho para ser cortado na piscina. Tem que treinar.

Agora vamos lá:

Duzentinhos solto para acabar.

Brasília: capital do esporte!

Por Henrique Ebert

Além do Duathlon, realizado pela Federação de Triathlon Brasiliense, Brasília também teve neste domingo um evento com grande presença de atletas, a Volta ao Lago de Ciclismo. Olha só o vídeo abaixo!

Se depender de gente como o Sérgio e a Ana da MKS, do Cel. Paulo Roberto Maciel da FTB , do Lico (vulgo Frederico Gal)  e cia, Brasília será sim a Capital do Esporte!

A Federação Brasiliense está de volta a ativa!

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Por Alexandre Dourado

Ontem rolou a 1 etapa do Campeonato Brasiliense de Duathlon, realizada pela Federação de Triathlon Brasiliense( FTB ) em frente ao STJ. O clima ajudou (não choveu, apesar de ainda ter algumas poças!!!), o percurso era todo com cones delimitando a prova, os órgãos de segurança estavam presentes e um grande número de atletas presentes fizeram a festa ficar bonita!!!,

A largada foi dada às 8:10! A primeira corrida ,de 5k, foi no mesmo percurso da volta de ciclismo (achei positivo, pois quem não sabia o percurso, já ficava sabendo…). A metragem do percurso foi praticamente perfeita (5.150m!!)!

O percurso de ciclismo foi bem travado ( cerca de 14 curvas em 5k), exigindo um pouco de cautela nas curvas (algumas regiões molhadas), com falsos planos subindo(chatoooo)… o percurso favoreceu a galera da bike de speed (melhor retomada)!!! Já a segunda corrida, que tinha um percurso diferente da primeira, foi realizado dando 2 voltas em torno do STJ.

Antes de tudo, temos que agradecer a todos os organizadores que fizeram uma excelente prova sem fins lucrativos (federação não tem fins lucrativos)! Acho que o presidente Paulo Maciel fez milagre ao trazer a FTB de volta a ativa!!!!

Parabéns Paulo, João Carlos, Leandro, Lico e todos os outros por ajudarem a promover a festa!!!!

Bem, fiz algumas análises técnicas positivas (devem ser mantidas se possível em todas as provas) e outras negativas (se possível serem corrigidas):

Positivas: Troféu pra categoria (mesmo que um troféu simples, muito mais atrativo para os amadores!!!)  ao invés de medalhas, premiação em dinheiro (agrega um certo valor na prova, trazendo atletas profissionais).

Negativas: Falta de um pódio (na fotografia é que fica registrada para possíveis divulgações), mas acho que o maior problema encontrado na prova foi na questão da cronometragem… os resultados saíram todos errados!!! Isso fez com que a premiação atrasasse, gerando um certo desconforto entre os atletas que tinham dúvidas nos resultados. Enfim, isso acontece até em provas como SESC Triathlon onde é gasto uma fortuna com crono. Na minha opinião, pra essa quantidade de atletas é cabível a cronometragem manual (2 pessoas na transição e 2 pessoas na chegada). O percurso ficou ótimo para essa quantidade de pessoas (cerca de 150), mas caso a prova venha a crescer, por exemplo, quando os goianos vierem, acredito que a organização terá que definir um novo percurso com mais retas e sem tantas curvas… para evitar acidentes!!! E por fim, a questão da divulgação… a federação precisa ativar o site (eu não tenho facebook) para divulgar melhor percursos, resultados, e todas as outras informações sobre provas.

Resumindo, eu gostei da prova!! Quero ver acontecer novas provas da federação… e cada vez melhor!!

Ixiiiiiii!!! Já estava esquecendo de mencionar os campeões!! Parabéns Paulinho (Paulo Maciel Jr) e Flavinha Pedreira!!!!!

Que venha o campeonato Brasiliense de Aquathlon (marcado para o próximo dia 9 de março)!!!!

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